O intercâmbio de jovens é uma experiência transformadora que vem ganhando destaque no cenário internacional. Conversamos com Anaides Orth, presidente da Associação Brasileira de Intercâmbio de Jovens (Abij), entidade que representa os 30 distritos do Rotary no Brasil certificados no programa.
No último ano, o Brasil enviou 476 estudantes para o exterior, enquanto aproximadamente o mesmo número de intercambistas estrangeiros vieram ao país. Essa troca, quase sempre na proporção de um para um, promove a compreensão internacional e fortalece os laços entre os países.
Um dos aspectos mais importantes para o Rotary é a proteção e segurança dos jovens participantes. Desde 2006, o Rotary International implementou um código de conduta e protocolo de proteção, garantindo um ambiente seguro e livre de abusos físicos, sexuais ou morais.
Para famílias interessadas em candidatar seus filhos ao intercâmbio, o primeiro passo é procurar um Rotary Club certificado para o programa. Os candidatos devem ter entre 15 e 18 anos e passar por um processo de seleção e preparação antes de embarcarem para o exterior.
O programa de intercâmbio é inclusivo, abrindo oportunidades para filhos, netos e sobrinhos de rotarianos, desde que haja vagas disponíveis nos clubes. A diversidade de participantes enriquece ainda mais a experiência.
Anaides Orth destaca que o intercâmbio transforma a vida dos jovens de forma permanente, promovendo o empoderamento, especialmente para aqueles que não teriam condições de arcar com os custos de um intercâmbio.
A presidente da Abij ressalta ainda a importância de visitar famílias e jovens em situação de vulnerabilidade, proporcionando a eles essa oportunidade única.
O intercâmbio de jovens pelo Rotary não apenas abre portas para novas culturas e experiências, mas também molda os futuros líderes globais, promovendo os valores de respeito, tolerância e companheirismo tão prezados pela organização.